A Freguesia do Monte

A zona central do Monte situa-se na zona do Largo da Fonte (aproximadamente 540 m de altitude) e em seu redor. Nesta pequena área encontra-se a famosa igreja em honra à Nossa Senhora do Monte, onde abaixo se inicia como ponto de partida dos tradicionais carrinhos de cesto. Esta liga também aos magníficos jardins do Monte e à antiga ferroviária que servia de ligação entre o Monte e a baixa da cidade do Funchal, fazendo também trajeto com o Terreiro da Luta.

Igreja de Nossa Senhora do Monte

Breve História

A freguesia do Monte foi criada em meados do século XVI.

Ao longo da segunda metade do século XIX, tornou-se sob influência de Fernando II de Portugal, um refúgio romântico para as famílias abastadas do Funchal que davam grande importância ao clima da região. Foram construídas então Quintas e casas rodeadas de jardins e parques, com vistas deslumbrantes sobre a baía da cidade. Algumas delas podem ser visitadas atualmente.

Um dos casos é a Quinta dos Jardins do Imperador, última residência de Carlos I de Áustria, que escolheu viver na referida freguesia enquanto decorria o exílio que forçou a queda do Império Austro-Húngaro. Esta quinta, chegou a chamar-se Quinta Cossart cujo nome teria sido dado pelo antigo proprietário.

A freguesia do Monte atraiu desde muito cedo o interesse de muitos artistas, que também (em alguns casos) vieram viver para o local. 

Alguns desses artistas foram Martha Telles e o irmão António da Cunha Telles, Lurdes Castro e Herberto Hélder.

Citação da cineasta Agustina Bessa-Luís, no seu livro "Martha Telles" onde diz: "O castelo onde irás e não voltarás".

A partir de 1850, surgiu uma nova forma de transportar rapidamente as pessoas abastadas do Monte ao Funchal: os carros de cesto do Monte, canapés em vime, almofadados a chita, sobre patins de madeira revestidos de couro ensebado, deslizando, pela força da gravidade e controlados por cordas à retaguarda, por dois condutores a pé, os ditos "Carreiros". Uma aventura com cerca de 3 Km.

Mais tarde, nos finais dos século XIX entrou em funcionamento o Caminho de Ferro do Monte, prolongando-se depois até ao Terreiro da Luta. Acabou sendo desativado durante a Segunda Guerra Mundial.

Atualmente a ligação é assegurada pelo teleférico.

Jardim do Monte
Ponte do Caminho de Ferro

Largo da Fonte

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Quinta Pedagógica dos Prazeres

Espaço agrícola, jardins de ervas aromáticas e uma variedade de animais exóticos são alguns dos atrativos desta Quinta situada na freguesia dos Prazeres.

 Inaugurada em outubro de 2000, a Quinta Pedagógica dos Prazeres é um projeto de educação, sensibilização e valorização do meio rural, promovido pela paróquia local, que oferece aos visitantes uma variedade de chás e preserva as espécies da flora da região. Uma outra das vertentes deste projeto é a criação de um espaço para albergar alguns animais, possibilitado aos visitantes o contacto com os mesmos.

Cartaz Turístico Local

Edifício Principal

A Quinta desenvolve também uma série de atividades ligadas á natureza e ao ambiente, como a Festa da Bênção dos Animais (janeiro), a Festa do Leilão dos Galos (junho), a Festa da Mostra da Debulha do Trigo (julho) e a Festa da Sidra (setembro).

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A praia do Porto Santo

A grande atração no Porto Santo, é sem dúvida a longa praia de areia, estendida ao longo de 9 Km desde a Vila Baleira até à Ponta da Calheta - um dos locais favoritos da ilha para nadar, e também um ótimo lugar para uma refeição ou um cocktail ao por do sol. Esta praia é muito popular entre as pessoas da ilha da Madeira, pois na sua própria ilha não há praias de areia que se possam falar. A água, aquecida pelas correntes do Golfo e as temperaturas amenas são também atrações acrescidas aos visitantes estrangeiros. No entanto este amplo espaço, não significa que esteja apinhada com banhistas como em muitos outros Resorts Europeus.

Porto Santo

Diz-se que as suaves areias têm propriedades terapêuticas para diversos achaques como reumatismo, raquitismo e varizes, por isso de tempos em tempos há-de ver pessoas enterradas na areia até ao pescoço. Na verdade, há relatórios que mostram efetivamente que as areias têm poderes curativos. Pensa-se que é realmente devido às suas propriedades inerentes ou simplesmente porque pode relaxar totalmente na areia do Porto Santo - livre de vendedores e da confusão habitual à beira-mar - está aberto para debate. 

Praia do Porto Santo

Na parte detrás das dunas, perto do parque de estacionamentos da Praia Ribeiro Cochino, está a capela do Espírito Santo, do século XVII, com pinturas do artista flamengo Van Cleve. A maior parte da igreja, qie hoje pode ser visitada, pensa-se que foi reconstruida no século XIX. É o ponto principal do festival de meio de Verão. Um pouco mais a oeste, a Capela de São Pedro também do século XVII, em estilo maneirista, mas restaurada nos tempos modernos, celebra o seu santo no dia 29 de Junho, uma festa muito popular na ilha.

Por do Sol 

Ao Longo da Praia

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Mercado dos Lavradores

O Mercado dos Lavradores é um prédio histórico situado no centro da cidade do Funchal, na ilha da Madeira. É uma obra que preserva a arquitetura tradicional do Estado Novo, num estilo que oscila entre a Art Déco da década de 1930 e o Modernismo.

Fachada Principal do Mercado 

O Mercado dos Lavradores foi inaugurado a 25 de Novembro de 1940, sendo o projeto arquitetónico da autoria de Edmundo Tavares. É, também, uma das obras de referência do período do governo camarário de Fernão de Ornelas.

Galeria

Frutas Locais

A Florista

Peixe na Lota do Mercado

Peixaria

Frutos Secos e Cristalizados

Zona de Venda ao Comércio

Horário de Funcionamento 

De segunda a quinta-feira das 07.00 às 19.00 horas

À sexta-feira das 07.00 às 20.00 horas

E aos sábados das 07.00 às 14.00 horas

Mais informação através:

Largo dos Lavradores 

9060-158 Santa Maria Maior

Telefone: (+351) 291 214 080

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Comunidade do Hospício Princesa Dona Maria Amélia

O Hospício da Princesa Dona Maria Amélia data de de 1862, ocasião em que deram entrada os primeiros doentes com tuberculose.

Uma lápide de mármore preto, colocada ao fundo do amplo vestíbulo, entre os dois lanços da escadaria, sintetiza a história desta casa de caridade:

“Hospício da Princesa Dona Maria Amélia, filha de D. Pedro, 1.º Imperador do Brasil e Rei de Portugal, 4.º do mesmo nome e duque de Bragança. Chegou a esta ilha a 20 de Agosto de 1852. Faleceu a 4 de Fevereiro de 1853, tendo a idade de 21 anos, 2 meses e três dias. Em memória de tão amada e chorada Filha, sua saudosa Mãe levantou este edifício para tratamento dos pobres doentes de moléstia do peito. Foi lançada a 1.ª pedra a 4 de Fevereiro de 1856 e acabada a obra no ano de 1859. Entraram os primeiros doentes dia 4 de Fevereiro de 1862”.

Imperatriz Dona Amélia do Brasil

A ilustre fundadora confiou a direcção do Hospício e o tratamento dos doentes às Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo.

O capelão do estabelecimento seria um sacerdote da Congregação da Missão, Congregação também fundada por S. Vicente de Paulo.

Assim, o primeiro capelão e as primeiras Irmãs chegaram à Madeira, em princípios de 1862, enviadas pela Superiora Geral, Irmã Elisabeth Montecellet e sendo Superior Geral o Padre Jean Baptiste Étienne.

Mas uma perseguição religiosa obrigou as Irmãs a retirar-se para Paris em Junho de 1862. As Irmãs só regressam em 1871 para assumirem a direcção do Hospício, por decisão da Imperatriz. Em 1873, faleceu a Imperatriz do Brasil que, entretanto, tinha confiado a sua Irmã Josefina, Rainha da Suécia, a missão e a perpetuidade do Hospício que consagrara à memória de sua Filha.

Assim aconteceu. A Rainha não só se esmerou em assegurar a existência futura desta Obra, como acrescentou os seus fundos dando-lhe também uma organização mais sólida.

Ordenou, poucos dias antes de morrer, que por instrumento público, se desse carácter oficial e definitivo de Fundação perpétua ao Hospício da Princesa Dona Maria Amélia.

Seu filho, o rei Óscar da Suécia, concretizou, em 1877 o desejo da rainha e mandou lavrar vários documentos que asseguraram a existência do Hospício e regularam o seu funcionamento.

Assim tem permanecido ao longo dos tempos e, à sombra da bandeira sueca, tem conseguido continuar a servir os mais pobres mesmo durante a época da expulsão das ordens religiosas em Portugal.

Hospício Princesa Dona Maria Amélia

Os Reis da Suécia visitam regularmente esta Fundação, continuam a dar-lhe todo o seu apoio e a manifestar-lhe todo o seu carinho.

Actualmente, uma Comunidade composta por sete Irmãs, ajudadas por alguns funcionários, ali prestam serviço nas seguintes valências:

- Escola

- Jardim  de Infância

- Creche

- Lar de idosos 

- Lar para crianças carenciadas.

- Associação Internacional da Caridade (AIC) e as Filhas de Maria Imaculada

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Jardim Tropical Monte Palace

Aberta ao público desde 1991, esta obra de arte localizada no Monte foi concebida por José Berardo e inclui uma das mais importantes coleções de azulejos de Portugal. Os azulejos exposto no meio da vegetação tropical representam diversas eras e provêm de palácios, igrejas, capelas e casas privadas de todas as partes do país. A grande maioria descreve acontecimentos sociais, culturais e religiosos. Dos muitos trabalhos destacamos uma porta do séc. XVIII, emoldurada por uma frontaria proveniente de uma capela. Esta frontaria é constituída por  duas figuras laterais , que seguram a tábua dos 10 Mandamentos e uma espada. 

Casa Principal

Merecem também destaque os 40 painéis de azulejos que contam a história de Portugal, começando a narrativa no reinado de D. Afonso Henriques e terminando com um painel dedicado à 3.ª República.  

Painéis de Azulejos

Numa viagem ao Japão e à China, Berardo ficou encantado com as suas belezas, cultura, modo de vida e com a influência dos Portugueses no Oriente.

Esta é a razão para a existência de dois jardins orientais e um painel denominado "A Aventura dos Portugueses no Japão". Este último é uma estrutura de ferro, onde 166 placas de cerâmica contam a história de uma relação social, comercial e cultural entre Portugal e o Japão.

Entre vários elementos chineses e japoneses, o visitante pode encontrar dois cães Fó em mármore, animais mitológicos colocados à entrada dos Templos com o papel de guardiões, diversas esculturas budistas, um dragão rodeado de crianças simbolizando a fertilidade e muitas lanternas em pedra, usadas no Japão para iluminar o caminho até à casa de chá.

Jardim Japonês - Suspenso

Homenagem aos Chineses

Não perca a oportunidade de ver os peixes Koi, uma espécie originária da Ásia de Leste, atualmente considerada muito valiosa.

E por falar no reino animal, veja a beleza e majestade dos cisnes no lago central (Lago dos Cisnes), os melros e alguns pavões.

Conta ainda com um museu com coleções de pedras preciosas, estatuetas e esculturas oriundas de África entre muitos outros países. 

Entrada para o Museu

Interior do Museu Monte Palace - Estatuetas

Mapa do Jardim Tropical Monte Palace

Também um paraíso para os botânicos, este é o local ideal para um dia inesquecível..

Horários

Jardim: 09.30 às 18.00 horas

Museu: 10.00 às 16.30 horas

Todos os dias, excepto 25 de Dezembro.

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Complexo Balnear da Ponta Gorda

Este é o complexo balnear mais recente da ilha da Madeira. 

Com uma contrução privilegiada na mais bela promenade que liga o Lido à Praia Formosa, dispõe de inúmeras facilidades que têm cativado os seus visitantes. Das inúmeras infraestruturas de que é dotada, a Ponta Gorda disponibiliza aos visitantes duas piscinas para adultos e uma para crianças, acesso direto ao mar, campos de areia para práticas de desportos, parque infantil, bar, WC, balneários, espreguiçadeiras,  e guarda-sóis e posto de primeiros socorros.

Vista sobre a Praia da Ponta Gorda

Sob o olhar atento do nadador-salvador, crianças e adultos têm segurança máxima.

Horário de Funcionamento

Das 08.30 às 20.30 (na época balnear)

Das 09.00 às 18.00 (no restante do ano)

Contatos

Passeio Público Marítimo

Telf.: (+351) 291 105 760

Autocarros

Horários do Funchal: Carreiras 1 e 2

Rodoeste: Todas as carreiras excepto pela Via Rápida

Se puder, dê um passeio na promenade. Acredite que vale mesmo a pena!

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